A rede, na época dos atentados de 11 de setembro de 2001, fez uma extensa cobertura nos EUA e no mundo, apoiada na sua enorme e competente estrutura de correspondentes internacionais.
No dia seguinte ao pronunciamento de Barak Obama (feito quase à meia-noite de domingo), todos os telejornais da Globo (assim como as demais redes) exploraram o tema exaustivamente. Mas coube ao Jornal Nacional – logo ele, a jóia da coroa – o único deslize global: o excesso de autopromoção na qualidade da cobertura. Por mais completa que tenha sido, a edição do JN de segunda-feira forçou a barra ao exaltar a extensão da cobertura e a agilidade da emissora ao dar em boletim de plantão o anúncio de Obama.
Mesmo assim, este efeito da concorrência de hoje entre as redes não comprometeu a esperada competência na abordagem do tema.
Quem sabe, sabe.
Na imprensa escrita, Clóvis Rossi, da Folha de SP, acertou em cheio no seu artigo sobre a ameaça da continuidade do terrorismo, mesmo com a morte de Bin Laden. Lembrou que sufocar Al Qaeda e congêneres não resolve, porque fundamentalismo não tem cura.
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Os movimentos no Egito, Tunísia, Síria, e Líbia estão mostrando que os tiranos, seus clãs e dinastias, já não são inatingíveis. Quando houver por lá sociedades mais justas, os fundamentalistas histéricos e suicidas perderão espaço para perpetrar e divulgar seus delírios. Basta os povos islâmicos terem direito a uma vida mais digna, sem a imposição brutal de costumes da idade das trevas a reger suas vidas.
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