A decisão de tirar o tema da pauta (e de não mais enviar para o Congresso) equivale a um arquivamento sem data para ser revertido. O argumento oficial é de que “é preciso uma discussão mais aprofundada”. Quanta imaginação...
Desde o começo desta discussão ficou evidente o viés autoritário da proposta, um libelo pseudo-chavista que tinha tudo pra azedar as relações da mídia (não só a grande), com o governo que se inicia agora com um cenário tão estimulante. O desgaste seria tão previsível quanto desnecessário.
Como já foi dito aqui, é preciso mesmo estabelecer critérios que monitorem abusos, como o apelo irresponsável à sexualidade, apologia às drogas, ao crime e outros valores moralmente condenáveis – especialmente em novelas e programas sensacionalistas – nos horários em que toda a família está assistindo TV.
O arquivamento debelou o avanço desta doença que ameaçava se instalar na sociedade.
Mas não significa que o vírus foi neutralizado. É bom lembrar que ele pode estar apenas adormecido, mas potencialmente perigoso, latente.
Para proteger a sociedade desta ameaça, só há um antídoto: informação.
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