A discussão sobre os limites da internet ainda vai muito longe...
Governos como a China e Coréia do Norte bloqueiam o Google e aplicam torniquetes reais no mundo virtual; e para ficar só na América do Sul, Hugo Chaves tenta seguir o mesmo caminho na Venezuela.
Governos como a China e Coréia do Norte bloqueiam o Google e aplicam torniquetes reais no mundo virtual; e para ficar só na América do Sul, Hugo Chaves tenta seguir o mesmo caminho na Venezuela.
Até no Brasil o assunto está sendo cogitado nos debates sobre os pretendidos Conselhos de Comunicação.
A newsletter Tambor da Aldeia, editada pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI), relata que a direção do jornal Folha de São Paulo conseguiu na justiça tirar do ar o site "Falha de São Paulo", criado pelos irmãos jornalistas Lino e Mário Bocchinni para satirizar a cobertura do jornal. O pessoal da Folha argumenta que o layout do site debochado poderia confundir os leitores.
Para os autores da "Falha", é censura pura e simples.
Deixando um pouco de lado a questão digamos, editorial, o que chama atenção no episódio são as possibilidades de reação na infindável e imprevisível teia da web. Segundo o "Tambor", a retirada do site provocou imediatamente o surgimento de vários blogs seguindo a mesma linha da "Falha".
Ou seja, o cerceamento gerou um efeito multiplicador da origem da discussão.
E agora? Quem vai definir os limites no território nebuloso da liberdade de expressão? E isso é possível - ou desejável – nesta realidade onde qualquer com um notebook ou smartfone pode se converter numa trincheira na guerra da informação?
Tempos interessantes estes!
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